Guiné-Bissau
Expedição humanitária parte de Portugal para montar parque infantil e creche
A vontade de ajudar a Guiné-Bissau fez seguir hoje de Coimbra 22 pessoas, que atravessarão o deserto em veículos todo-o-terreno para montar o primeiro parque infantil da capital e uma creche no norte do país
Os expedicionários, que cumprem este ano a sexta missão humanitária, são na sua maioria ex-combatentes, de 60-65 anos, que levam consigo bens para oferecer, tendo já seguido para Bissau um contentor de 25 toneladas de materiais diversos.
«Fui combatente na Guiné de 1966 a 1968 e volvidos 37 anos regressei para recordar os locais por onde passei, e quando cheguei vi as muitas carências e trouxe na bagagem a vontade de voltar», confessou à agência Lusa José Moreira, que posteriormente dinamizou a criação da associação humanitária Memória das Gentes, para melhor concretizar esse objectivo.
Desde então, anualmente, normalmente em Fevereiro, partem de Coimbra em expedição. Este ano seguiram sete veículos todo-o-terreno, com 22 pessoas, a que se juntarão no deserto africano mais quatro motards e outro jipe provenientes do Norte de Portugal.
Este ano levam para distribuir material didáctico, camas para bebés, material hospitalar e medicamentos, mas vão também montar o primeiro parque infantil de Bissau, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, que esperam deixar completamente concluído nos próximos dois anos, com novos equipamentos.
Em Varela, no Norte da Guiné-Bissau, vão montar uma creche, reservando para várias localidades do Sul do país equipamentos hospitalares e medicamentos.
Ao final do dia de hoje esperam pernoitar em Tânger, e a chegada à Guiné-Bissau está prevista para dia 26. O regresso do último grupo de expedicionários a Portugal está marcado para 16 de Março.
«Não fizemos mais que a nossa obrigação», confessou à Agência Lusa o presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, referindo-se ao apoio disponibilizado pela sua autarquia à Guiné-Bissau.
Para o autarca, é «um orgulho» para a cidade ter uma organização com «valores humanos como tem a Memória das Gentes».«É com muita simpatia que vejo estas pessoas partir, para ajudar a suprir algumas necessidades das pessoas da Guiné-Bissau», confessou à agência Lusa o guineense Incanha Intumbo, há 15 anos radicado em Coimbra, onde prepara uma tese de doutoramento sobre as variantes étnicas do crioulo do seu país.
Expedição humanitária parte de Portugal para montar parque infantil e creche
A vontade de ajudar a Guiné-Bissau fez seguir hoje de Coimbra 22 pessoas, que atravessarão o deserto em veículos todo-o-terreno para montar o primeiro parque infantil da capital e uma creche no norte do país
Os expedicionários, que cumprem este ano a sexta missão humanitária, são na sua maioria ex-combatentes, de 60-65 anos, que levam consigo bens para oferecer, tendo já seguido para Bissau um contentor de 25 toneladas de materiais diversos.
«Fui combatente na Guiné de 1966 a 1968 e volvidos 37 anos regressei para recordar os locais por onde passei, e quando cheguei vi as muitas carências e trouxe na bagagem a vontade de voltar», confessou à agência Lusa José Moreira, que posteriormente dinamizou a criação da associação humanitária Memória das Gentes, para melhor concretizar esse objectivo.
Desde então, anualmente, normalmente em Fevereiro, partem de Coimbra em expedição. Este ano seguiram sete veículos todo-o-terreno, com 22 pessoas, a que se juntarão no deserto africano mais quatro motards e outro jipe provenientes do Norte de Portugal.
Este ano levam para distribuir material didáctico, camas para bebés, material hospitalar e medicamentos, mas vão também montar o primeiro parque infantil de Bissau, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, que esperam deixar completamente concluído nos próximos dois anos, com novos equipamentos.
Em Varela, no Norte da Guiné-Bissau, vão montar uma creche, reservando para várias localidades do Sul do país equipamentos hospitalares e medicamentos.
Ao final do dia de hoje esperam pernoitar em Tânger, e a chegada à Guiné-Bissau está prevista para dia 26. O regresso do último grupo de expedicionários a Portugal está marcado para 16 de Março.
«Não fizemos mais que a nossa obrigação», confessou à Agência Lusa o presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, referindo-se ao apoio disponibilizado pela sua autarquia à Guiné-Bissau.
Para o autarca, é «um orgulho» para a cidade ter uma organização com «valores humanos como tem a Memória das Gentes».«É com muita simpatia que vejo estas pessoas partir, para ajudar a suprir algumas necessidades das pessoas da Guiné-Bissau», confessou à agência Lusa o guineense Incanha Intumbo, há 15 anos radicado em Coimbra, onde prepara uma tese de doutoramento sobre as variantes étnicas do crioulo do seu país.
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