quinta-feira, 5 de março de 2009

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Guiné-Bissau: Escritor britânico Frederick Forsyth afirma

"Nino teve morte lenta e bárbara"

O autor do livro "O Dia do Chacal", que chegou a Bissau no domingo, obteve as informações de um perito que acompanha a investigações
























Cinco dias depois do assassínio de Nino Vieira, continuam a surgir versões distintas sobre como morreu o Chefe de Estado guineense. O escritor britânico Frederick Forsyth, que chegou a Bissau no domingo, assegura que Nino teve uma morte "lenta e bárbara". Em declarações à BBC, Forsyth afirmou que o presidente "foi ferido numa explosão, atingido com tiros e cortado em pedaços com golpes de catana".
"Eles entraram na casa do presidente Nino e lançaram uma bomba pela janela. O telhado ruiu e ele ficou ferido. Tentou levantar-se e foi baleado, mas não mortalmente. Foi então que eles o cortaram em pedaços", afirma Forsyth, que obteve as informações durante um jantar com um perito que acompanha as investigações. Refira-se que o escritor se deslocou a Bissau para fazer pesquisas para um novo livro.
A versão avançada por Forsyth é uma de entre muitas contadas em Bissau. O jornal cabo-verdiano ‘A Semana Online’ faz eco de uma delas, segundo a qual Nino terá sido "degolado à maneira balanta, etnia do general Tagma Na Waie", assassinado no domingo. Há uma outra que refere que deceparam as mãos do presidente. Por outro lado, o CM contactou uma fonte castrense em Bissau segundo a qual Nino foi golpeado à catanada depois de morto.
Entretanto, em Bissau, o novo presidente interino, Raimundo Pereira, faz diligências para convocar eleições dentro de sessenta dias, como impõe a Constituição.































































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