quinta-feira, 30 de abril de 2009

HISTÓRIA DO BATALHÃO

CAPITULO - III

BAIXAS SOFRIDAS, PUNIÇÕES, LOUVORES E CONDECORAÇÕES

Período de 13MAI69 a 14FRV71

C. LOUVORES

1. CCS/BCaç 2885


2. CCaç 2587


3. CCaç 2588


4. CCaç 2589


5. CArt 2411


6. CCaç 2403


7. CCaç 15


8. CArt 2732


9. Pel Caç Nat 57


10. Pel Caç Nat 58


11. Pel Caç Nat 61


12. Pel Mort 2004


13. Compª Milª 17


14. 11º Pel Artª


15. Pel Rec DAIMLER Nº2048


16. Pel Mort 2172


quarta-feira, 29 de abril de 2009

HISTÓRIA DO BATALHÃO

CAPITULO - III

BAIXAS SOFRIDAS, PUNIÇÕES, LOUVORES E CONDECORAÇÕES

Período de 13MAI69 a 14FRV71


B. PUNIÇÕES

1. CCS/BCaç 2885


2. CCaç 2587


3. CCaç 2588


4. CCaç 2589


5. CArt 2411


6. CCaç 2403


7. CCaç 15


8. CArt 2732


9. Pel Caç Nat 57


10. Pel Caç Nat 58


11. Pel Mort 2172

NOTÍCIAS



INAUGURAÇÃO DO BLOCO OPERATÓRIO DO HOSPITAL DE MANSOA

Guiné Bissau, 23 de Abril de 2009. O Ministro da Saúde, Dr. Camilo Simões Pereira, juntamente com o Embaixador de Cuba, Pedro Doña Santana; Embaixador de Portugal António Freire; os Encarregados de Negócios da Embaixada da França e de Espanha; Representante Residente em Bissau do Fundo da População das Nações Unidas (UNFPA) Guy de Araújo; Representante do Governador da Região de Oio e outros convidados, inauguraram o bloco operatório no Hospital da cidade de Mansoa
Esta inauguração foi possível graças à cooperação multilateral entre várias instituições como o UNFPA, o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) e a Cooperação Cubana, cujos especialistas em cirurgia e ginecologia começarão a fazer operações e a ensinar no espaço de alguns meses, a um grupo seleccionado de médicos nacionais.
Esse centro de Saúde conta com dois médicos nacionais e três cubanos, ainda com uma faculdade de medicina assessorada por Cuba com 13 alunos já no quarto ano.
O Ministro de Saúde agradeceu em nome do Primeiro-ministro e do Ministério da Saúde a solidariedade e a ajuda da Comunidade Internacional e solicitou a continuação deste tipo de cooperação multilateral apoiando o sector da saúde que tanto necessita.
Para além do Ministro, outros oradores, entre eles o Embaixador Português e o Representante da UNFPA, ressaltaram como muito positiva a presença de colaboração cubana em todo o território da Guiné-Bissau e consideraram muito valiosa a possibilidade de realizar acções conjuntas como esta, em que a Comunidade Internacional se una num projecto que servirá para impulsionar mais rapidamente a colaboração em benefício do povo guineense.
O representante dos residentes em Mansoa elogiou este gesto do governo e da Comunidade Internacional como beneficio para a Região de Oio e o Sector de Mansoa em particular, tendo solicitado a ampliação desta colaboração.
O corte da fita, a entrega de uma ambulância para além de outro veículo para o hospital e um lote de materiais cirúrgicos enceraram as actividades.
Órgãos de Comunicação nacionais e estrangeiros estiveram presentes dando uma ampla cobertura no país e em Portugal.



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Exposição sobre Tarrafal inaugurada enquanto «dever de memória»

A exposição sobre o Campo de Concentração do Tarrafal é um «dever de memória», disse à Agência Lusa Alfredo Caldeira, comissário da iniciativa que hoje abriu naquela localidade do Norte da ilha cabo-verdiana de Santiago

Coincidente com a abertura oficial do simpósio internacional sobre o também conhecido como o «campo da morte lenta», que começou hoje também dentro do antigo campo de concentração, a exposição acolhe uma série de documentos e textos sobre as duas fases por que passou uma das prisões mais odiadas pelos antifascistas portugueses e nacionalistas angolanos, cabo-verdianos e guineenses.
«É um dever de memória. Foi nossa intenção disponibilizar informação histórica e iconográfica sobre as duas fases deste campo de concentração, criado por (António Oliveira) Salazar e que funcionou desde 1936 a 1954, essencialmente dirigido contra antifascistas portugueses, e, posteriormente, de 1961 a 1974, contra nacionalistas de Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau», disse Alfredo Caldeira.
A exposição, que decorre numa das alas que serviu, na segunda fase do campo, de celas dos presos políticos de Cabo Verde, conta com 18 painéis sobre a evolução do campo de concentração ao longo dos anos e ainda com dois grandes cartazes onde constam os nomes de todos os presos que passaram pelo Tarrafal.
A iniciativa, acrescentou, demorou cerca de seis meses a realizar e é fruto da recolha e inventariação de testemunhos e documentos, alguns deles inéditos, com vista a constituir um acervo histórico e museológico «que faculte um melhor conhecimento do passado».
Por outro lado, disse, «permitirá manter viva a denúncia de factos que a nossa memória colectiva tem o dever de registar».
Para Alfredo Caldeira, o legado histórico evocado exige, porém, «a consolidação, no Tarrafal, de um projecto museológico transnacional que preserve e dinamize a memória da luta comum» dos povos de Portugal, Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde, «que deve ser estendida aos restantes países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)», como Brasil, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
«Das 'Gerações da Utopia' ao 'Dever de Memória', importa afirmar os ideais e princípios que devem nortear a cidadania e os direitos humanos nas nossas sociedades democráticas», concluiu Alfredo Caldeira.
A exposição conta com o apoio das Fundações Amílcar Cabral e Mário Soares, dos arquivos históricos de Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau, do Arquivo Histórico Ultramarino, da Direcção Geral dos Arquivos/Torre do Tombo e, entre outros, do Gabinete de Estudos Sociais do Partido Comunista Português (PCP).

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Primeira volta no dia 28 de Junho

Uma mulher entre 15 candidatos às presidenciais na Guiné-Bissau

A política e empresária Francisca Vaz Turpin, de 56 anos, líder da União Patriótica Guineense (UPG), é a única mulher entre os 15 candidatos que se registaram no Supremo Tribunal para as presidenciais da Guiné-Bissau, cuja primeira volta está marcada para 28 de Junho, noticiou hoje a agência PANA.
Turpin, que já foi presidente da Câmara Municipal de Bissau e ministra conselheira do antigo Presidente Kumba Ialá, pretende concorrer com figuras como este último e os também antigos presidentes Malam Bacai Sanhá, pelo PAIGC, e Henrique Pereira Rosa. Os juízes ainda terão de proceder a uma triagem e confirmar quem fica realmente na corrida.
O antigo primeiro-ministro Francisco José Fadul, o actual ministro da Administração Territorial, Baciro Dabó, e o líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento, Aristides Gomes, fazem parte do lote com ambições presidencialistas. Mas a PANA já avançou que o Supremo Tribunal deverá vetar tanto Henrique Rosa como Francisco Fadul, o primeiro por ter avós portugueses e o segundo por ser filho de um libanês, quando no país predomina o princípio de que só devem ser eleitos para a suprema magistratura os cidadãos de ascendência inteiramente guineense.
Segundo o boletim de informações confidenciais "Africa Monitor Intelligence", editado em Lisboa, Malam Bacai Sanhá, do PAIGC, deverá ser o favorito, pois "tem carisma e goza de prestígio na população em geral", sendo considerado conciliador, enquanto o seu principal adversário, Ialá, de etnia balanta, só recentemente convertido ao islamismo, "está desgastado, interna e externamente".
Enquanto isto, a comissão nacional de inquérito aos assassínios do Presidente João Bernardo (Nino) Vieira e do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Tagmé na Waie, no início de Março, prorrogou os seus trabalhos por 15 dias, uma vez que até agora não apurou pistas importantes sobre estes crimes.
"Há muitas dificuldades em interrogar alguns militares de alta patente, uma vez que as Forças Armadas ainda continuam a exercer uma grande influência", disse uma fonte policial citada pela AFP.
Ainda nenhum Presidente até hoje eleito na Guiné-Bissau, em 35 anos de independência, conseguiu levar até ao fim o seu mandato, devido aos golpes de estado e a outros actos de violência, que acontecem recorrentemente no país.

domingo, 26 de abril de 2009

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Guiné-Bissau: Paludismo está a regredir, mas autoridades reforçam vigilância à doença

Bissau, 25 Abr (Lusa) - Oitenta por cento da população da Guiné-Bissau utiliza o mosquiteiro, situação que contribuiu para a regressão do Paludismo no país, mas as autoridades da Saúde Publica pedem mais vigilância à doença que afecta 55 por cento dos guineenses.
Em declarações à Agencia Lusa, por ocasião do Dia Mundial de luta contra a malária, hoje assinalado, a directora-geral de Saúde Publica guineense, Marlene Menezes d'Alva considerou que a doença, conhecida também por Paludismo, "tem vindo a regredir de há dez anos a esta parte".
"É verdade que hoje morre-se muito menos do Paludismo (na Guiné-Bissau) do que há dez anos atrás, por causa de um bom trabalho de consciencialização que temos estado a fazer", defendeu Menezes d'Alva.

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Sistema de saúde guineense no limiar da sobrevivência

Mussá está no limiar da vida, como um quarto das crianças guineenses, que morre antes dos cinco anos. Precisa de um medicamento para a respiração frágil dos seus 12 meses, que o hospital não tem e que a mãe não pode comprar

Esta é uma história banal na Guiné-Bissau, onde cerca de um quarto das crianças morre antes dos cinco anos, mais de dois terços da população vive abaixo do limiar da pobreza e os cuidados de saúde são sempre pagos pelos utentes. O seu funcionamento depende em 90 por cento das ajudas externas e parcerias que são, porém, vocacionadas para programas específicos, explica a directora-geral da saúde (DGS), Marilene Menezes de Alva.
A mãe embala Mussá frente ao médico, que lhe diagnostica a doença só com a experiência dos anos: no Hospital Nacional Simão Mendes de Bissau, o maior do país, falta tudo e os meios de diagnóstico são quase inexistentes. À mãe resta-lhe correr contra tudo: correr até à aldeia onde vive, correr a mostrar a receita ao pai e correr a vender uma cabra para arranjar dinheiro. Só depois virão os medicamentos.
A mãe ainda conseguiu levar Mussá a um hospital, encontrar um médico e pagar a consulta. Mas nem sempre é assim.
Na sequência da guerra civil de 1998, muitas instalações de saúde foram arrasadas, depois seguiu-se o abandono do sistema por parte dos profissionais, sem condições para trabalhar. Faltam equipamentos, os salários têm meses de atraso e não existe uma carreira profissional.
Além do Simão Mendes, há quatro hospitais regionais, 114 centros de saúde e, em alguns lugares, postos de saúde comunitários para curativos e outros cuidados simples. “O nosso sistema de saúde está muito bem desenhado, mas temos uma extrema carência de meios e profissionais”, explica a DGS.
O resultado são centros de saúde fechados porque não existe sequer um enfermeiro e unidades de hospitais encerradas por falta médicos e técnicos. A isto soma-se a degradação visível da maioria das instalações.
No total, há cerca de 140 médicos na Guiné-Bissau, para uma população de 1,6 milhões, e o número de especialistas é residual. Não existem, por exemplo, pediatras e há apenas três ginecologistas-obstretas e um único técnico de neonatologia. Chama-se Luis Kamal e segue os cerca de 500 prematuros que nascem anualmente no Simão Mendes, além dos que chegam do resto do país.
“Em alguns hospitais até há incubadoras mas não funcionam porque não há mais nenhum técnico, mas também porque nem sempre há electricidade”, explica. Na Guiné-Bissau não existe um sistema de fornecimento de electricidade e água.
Os médicos guineenses formaram-se tradicionalmente em países com os quais foram estabelecidos acordos nesse sentido. Na sequência da guerra de 1998 muitos protocolos foram suspensos e médicos em formação não regressaram. Só em Portugal há mais de 200 médicos guineenses.
“A política agora é a formação local e recuperar a cooperação com alguns países. O nosso objectivo é cobrir pelo menos 20 a 30 por cento das necessidades de recursos humanos das nossas unidades”, segundo Marilene de Menezes.
A Escola Nacional de Saúde de Bissau tem a missão de formar técnicos de saúde de todas áreas, mas depois de o anterior edifício ter ficado destruído na guerra de 1998 e de ter sido necessário arranjar novas instalações, hoje só há dois cursos a funcionar: enfermagem e técnicas de laboratório. As turmas deste último estão a poucos dias de terminar o curso e, segundo a responsável pela instituição, “não se sabe se haverá um novo”, porque ainda não há financiador.
O Governo já anunciou a intenção de reestruturar a escola e a direcção prepara-se para elaborar novos currículos e rever os actuais.
“Todos os hospitais do país têm problemas sérios”, resume o director do Simão Mendes, Fernando Cabral, enquanto a mãe de Mussá o vai embalando ali ao lado, sentada no chão da pediatria.
“Mas apesar das dificuldades, conseguimos fazer coisas como na Europa”, garante.

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Livro reúne histórias e fotografias dos naturais do concelho que lutaram na Guiné

Ex-militares de St.ª Comba homenageados

Um ex-combatente lançou ontem o livro ‘Guiné: saudade e sofrimento’, que pretende homenagear os seus camaradas naturais de Santa Comba Dão que estiveram na ex-colónia.
A obra de Hugo Coimbra, doutorado em Gestão e Marketing nos EUA, reúne 122 depoimentos de ex-combatentes e centenas de fotografias. "Foram três anos de muito trabalho e de alguma investigação", salienta o professor universitário, que teve a ajuda da filha.
O livro dá a conhecer os dados biográficos dos ex-militares, do período de entre 1961 e 1975, bem como as suas histórias. "Há relatos impressionantes e histórias incríveis", diz Hugo Coimbra.
A obra – uma promessa que o autor faz ao pai, com quem combateu nas ex-colónias – foi apresentada na Casa de Cultura de Santa Comba Dão, onde também foi inaugurada uma exposição com centenas de fotografias sobre a Guerra da Ultramar.

sábado, 25 de abril de 2009

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Guiné-Bissau: Malam Bacai Sanhá é o candidato do PAIGC às eleições presidenciais

Bissau – O Comité Central do PAIGC, constituído por 351 membros, escolheu esta sexta-feira, 24 de Abril, Malam Bacai Sanha como o candidato do partido às eleições presidenciais na Guiné-Bissau a realizar a 28 de Junho.
Depois de disputados debates e alianças de bastidores Raimundo Pereira, Presidente da República interino, apoiado por Carlos Gomes Júnior saiu derrotado por Malam Bacai Sanhá que vai ser, pela terceira vez, o candidato oficial do Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Bacai Sanha terá como adversário na corrida presidencial Francisco José Fadul, do PADEC, Serifo Baldé, Partido Jovem, Aregado Manteng Té, Partido dos Trabalhadores e Yaia Djaló, Partido Nova Democracia. A candidatura de Kumba Yala permanece ainda uma incógnita.
O Candidato oficial do PAIGC, Malam Bacai Sanha, nasceu a 5 de Maio de 1947, é um dos elementos históricos do PAIGC que integrou em 1962. Licenciado em ciências politicas na ex RDA (Alemanha), foi governador das regiões de Gabú e Bafatá e ocupou vários postos ministeriais antes de ser nomeado Presidente da Assembleia em 1994. Esteve também na Presidência, interinamente, entre Maio de 1999 e Fevereiro de 2000.
«Está é a minha vez de ser Presidente» declarou este mês à imprensa Malam Bacai Sanha

terça-feira, 21 de abril de 2009

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Solidariedade: Meninas guineenses chegaram ontem a Portugal para ser operadas

Em busca de nova vida

Janice e Daiana, as duas meninas guineenses de seis e 11 anos com graves problemas cardíacos, chegaram ontem de manhã ao Porto, onde após uma avaliação médica, serão alvo de uma cirurgia que lhes poderá salvar a vida.
Depois de nove meses internadas, as menores chegaram acompanhadas pelo seu pediatra, Augusto Bidonga, e desembarcaram às 11h00 no aeroporto Francisco Sá Carneiro. "A Daiana tem uma valvolopatia reumática, que secundariamente está a causar complicações com a circulação para os pulmões. A outra menina sofre da mesma patologia", disse o médico.
Na clínica Bór, em Bissau, onde as meninas estavam internadas, há mais oito crianças com os mesmos problemas, sendo que nos últimos três meses morreram quatro meninos.

PORMENORES

CONSTRANGIMENTOS
Daiana e Janice, devido aos problemas de saúde, já não assistiam às aulas. Precisam da ajuda de adultos para fazer grandes distâncias, porque se cansam muito depressa.
CONTENTES
Apesar da natural timidez, as duas meninas estavam muito felizes por estar em Portugal. Na Guiné não há material de diagnóstico e clínicos capazes de fazer a cirurgia.
RECUPERAÇÃO
A estadia será prolongada, porque a recuperação é demorada, mas já há uma instituição para as acolher.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

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16:19 Sábado, 18 de Abr de 2009

Guiné-Bissau:
Deputadas portuguesas querem colocar a saúde materna na "agenda parlamentar"

Bissau, 17 Abr (Lusa) -- Quatro deputadas portuguesas chegaram hoje à Guiné-Bissau, a convite da Assembleia Nacional e das Nações Unidas, com o objectivo de colocar as questões da saúde sexual e reprodutiva na "agenda parlamentar", segundo a coordenadora do grupo parlamentar português sobre a população e desenvolvimento.
Maria Antónia Almeida Santos, Luísa Salgueiro, Maria Ofélia Monteiro e Ana Manso manterão, até à próxima quarta-feira, contactos com várias comissões parlamentares especializadas da Assembleia Nacional da Guiné-Bissau e Organizações Não Governamentais (ONG) que trabalham no país.
Visitarão ainda projectos no terreno que estão a ser desenvolvidos no sentido da promoção dos direitos da mulher e da criança e, em especial, dos cuidados médicos maternos e infantis.

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Hospital e escola

Concerto de solidariedade em Fátima vai angariar fundos para a Guiné-Bissau

Os escuteiros de Caxarias promovem hoje um concerto em Fátima, como nomes como Luís Represas ou Rão Kyao, cujas receitas revertem a favor de um hospital e uma escola/orfanato na Guiné-Bissau
A iniciativa insere-se no projecto de solidariedade e voluntariado “Sentir Guiné-Bissau”, país onde 14 elementos do grupo de escuteiros vão estar em Setembro.
O espectáculo realiza-se no Centro Pastoral Paulo VI, a partir das 21:30, com actuações de Luís Represas, João Gil, Rão Kyao, Pedro Vaz e a banda Humus.
Os 14 escuteiros vão estar na Guiné-Bissau de 06 a 19 de Setembro para trabalhar nas duas instituições que vão beneficiar da ajuda: o hospital de Cumura e a escola/orfanato de Canhungo.
O responsável pelo projecto, Gonçalo Marques, explicou à Lusa que a ideia surgiu do “desejo” das pessoas que vão integrar a comitiva em ter uma experiência de voluntariado.
“Muitas pessoas não se aventuram e não se disponibilizam. Aqui, primeiro, as pessoas mostraram vontade de fazer voluntariado e, depois, escolhemos a missão”, afirmou Gonçalo Marques.
O responsável adiantou que os escuteiros foram à descoberta do local onde podiam realizar um trabalho de voluntariado e de solidariedade.
“O contacto que tínhamos era de uma pessoa da nossa terra, o frei José Henriques, que está há muitos anos naquele país e trabalha na escola-orfanato”, referiu.
O projecto recaiu ainda no hospital, “porque está também relacionado com a missão franciscana”, esclareceu Gonçalo Marques.
Embora reconhecendo que esta é uma “missão de curta duração”, o escuteiro sublinhou o facto de constituir um “grande desafio” para os participantes.
No sítio da Internet www.sentirguinebissau.net, onde as pessoas podem saber como apoiar esta causa, a organização explica que o orfanato, com cerca de 300 crianças, a 75 quilómetros da capital, Bissau, funciona como escola, jardim de infância e centro nutricional, sendo mantido há 40 anos por uma missão franciscana.
Mais próximo de Bissau é o hospital que inicialmente se destinava ao tratamento da lepra.
“No entanto, com o surgimento de muitos casos de doentes com HIV/SIDA, paludismo, tuberculose, cólera e malária, este hospital viu-se na obrigação de adquirir novas valências para tratar estes doentes”, refere o projecto dos escuteiros de Caxarias, freguesia do concelho de Ourém.
Esta unidade de saúde tem actualmente outros serviços, como cirurgia e maternidade, atendendo cerca de 240 pessoas diariamente.
Gonçalo Marques informou que o projecto contempla também o envio de medicamentos, e material escolar e informático.
“Nós não levaremos dinheiro para a Guiné-Bissau, portanto todos os donativos serão transformados em bens”, explicou.
O projecto “Sentir Guiné-Bissau” recebeu já 4.000 euros, um apoio atribuído pelo Corpo Nacional de Escutas através do Fundo Francisco Sousa Dias.
Após o concerto de hoje à noite, os escuteiros vão realizar outras campanhas que estão em preparação com a mesma finalidade, a angariação de fundos.

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Sob a coordenação dos primeiros-ministros dos dois países

Problemas da Guiné-Bissau estão a ser debatidos em Cabo Verde


Quase 30 anos depois da ruptura verificada na íntima cooperação entre as autoridades da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, os mais importantes problemas guineenses encontram-se esta semana a ser debatidos na Cidade da Praia, pelos primeiros-ministros dos dois países, Carlos Gomes Júnior e José Maria Neves.Carlos Gomes Júnior, presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), encontra-se na ilha de Santiago desde ontem e até quarta-feira, tendo hoje um encontro com a comunidade guineense radicada nas ilhas de Cabo Verde, noticiou o jornal "A Semana Online".Amanhã, os dois primeiros-ministros dos países que obtiveram a sua independência mercê de uma luta conjunta presidem à abertura de uma mesa redonda de doadores que deverão ajudar a Guiné-Bissau a procurar sair da sua profunda crise e a tentar realizar eleições presidenciais com uma primeira volta prevista para 28 de Junho.A ruptura no profundo relacionamento fraterno que existia entre os dois países de língua oficial portuguesa foi motivada pelo golpe de estado que João Bernardo (Nino) Vieira deu em 14 de Novembro de 1980, depondo o primeiro Presidente da República da Guiné-Bissau, Luís Cabral, que era secretário-geral adjunto do PAIGC.Depois disso, o ramo cabo-verdiano dessa formação política comum aos dois territórios autonomizou-se, dando origem ao Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), de que é líder José Maria Neves.Agora, a pedido das autoridades de Bissau, o ministério dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde organizou a mesa-redonda em que os parceiros do desenvolvimento guineense vão procurar ajudar a reformar as Forças Armadas e de segurança de um dos países mais pobres e turbulentos do mundo.


Crianças chegam hoje a Portugal

Meninas são operadas

Duas meninas guineenses, de sete e 12 anos, com graves problemas cardíacos, vão ser avaliadas e alvo de intervenções cirúrgicas no Hospital de S. João (HSJ), no Porto, que lhes poderão dar uma nova vida. As crianças estavam internadas há já algum tempo em "estado grave", mas na Guiné-Bissau não há meios de diagnóstico nem cirúrgicos que permitissem fazer intervenções cárdio-toracicas.
Segundo apurou o CM, o grupo que estava previsto chegar a Portugal era composto por quatro meninas, mas duas acabaram por sucumbir à doença. As menores, provenientes de famílias de parcos recursos, chegam hoje a Lisboa e seguem para a Invicta, acompanhadas pelo médico guineense Augusto Tibonga.
Esta acção só foi possível pela junção de esforços da TAP, Clube de Rotários do Porto e o Consulado da Guiné-Bissau no Porto. "Estamos preparados para as receber e depois de nos inteirarmos dos relatórios médicos vamos fazer uma avaliação através do serviço de Cardiologia da Pediatra, para encontrar uma solução", disse o director do serviço de Pediatria do HSJ, Almeida Santos.