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Narcotráfico

Guiné-Bissau: Bubaque volta ser palco de aterragem de aviões e navios com proveniências duvidosas

Bissau – O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas denunciou que a ilha turística de Bubaque, voltou a ser palco de aterragem de avionetas com alegadas ligações ao narcotráfico.

José Zamora Induta, falou à imprensa no final de uma visita a uma das maiores ilhas turísticas da Guiné-Bissau, e adiantou que, com a saída do último contingente militar, há seis meses desta zona, o Sector de Bubaque voltou a ser palco de aterragem de avionetas com ligações ao tráfico de droga. «É do conhecimento de todos nós que Bubaque sempre foi utilizada para aterragem de aviões, esta situação voltou acontecer com a saída do contingente militar que havia sido colocado ali», frisou Zamora Induta.

Um outro aspecto que mereceu igual preocupação do Chefe das Forças Armadas Interino, foi a presença de um navio em Bubaque, que Induta disse estar numa situação duvidosa. «Temos outros problemas de maior escala, relacionado com a presença deste navio que se encontra nas nossas águas territoriais numa situação muito duvidosa», lembrou o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Interino.

Sobre este assunto, Zamora Induta disse que é urgente encontrar explicações por parte dos responsáveis junto das autoridades competentes. Desapontado com esta situação, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas lembrou que não é admissível a presença de navios e aviões sem conhecimento das autoridades nacionais. Perante esta situação, José Zamora Induta afirma que a Guiné-Bissau não pode continuar a ser um país onde as pessoas entram e saem sem que sejam controladas pelas autoridades nacionais