quinta-feira, 9 de abril de 2009

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Guiné-Bissau: Assassinos do general já são conhecidos

Mulher suspeita da morte de Waie

A bomba que matou o general Tagmé Na Waie, ex-chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, terá sido colocada por uma mulher nas instalações do quartel-general, tendo a capacidade de explosão do engenho sido substancialmente melhorada por um oficial especialista em minas.
De acordo com fontes contactadas pelo CM em Bissau, a mulher, mais conhecida por ‘Pomba Branca’, pertenceu à Junta Militar comandada por Ansumane Mané (executado em 2000) que liderou em 1998 o golpe de Estado que derrubou o ex-presidente Nino Vieira, morto horas depois de Tagmé Na Waie, no passado dia 2 de Março.
Ainda segundo as mesmas fontes, terá sido a militar quem colocou o explosivo sob a escada que dava acesso ao gabinete de Na Waie. A capacidade de explosão da bomba, proveniente da Tailândia, terá sido aumentada, já em Bissau, pelo major-general Melcíades Gomes Fernandes, piloto aviador conhecido por Manuel Mina. Os dois fazem parte de um grupo de quatro a seis elementos que estão detidos, acusados do assassinato de Tagmé.
O actual chefe dos militares, comandante Zamora Induta, adiantou ontem que em breve o processo de investigação será encaminhado para o Ministério Público.

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