Enquanto Ban Ki-moon pede que se mantenha o Estado de Direito
Oposição da Guiné-Bissau exige a demissão do Governo de Carlos Gomes Júnior
Duas dezenas de partidos da oposição da Guiné-Bissau falaram hoje de uma "perigosa deriva do Estado de direito democrático" e de "situações que deixam vislumbrar a instauração de uma ditadura".Em comunicado de imprensa, 21 partidos exigiram a demissão do Governo de Carlos Gomes Júnior, líder do PAIGC, que acusam de ser incapaz de conduzir devidamente os destinos de um país onde nas últimas cinco semanas se verificaram tanto o assassínio de um Presidente da República e de um chefe militar como agressões a um político e a um advogado.Os signatários deste comunicado declaram-se preocupados com o alegado silêncio do Presidente interino, Raimundo Pereira, e de Carlos Gomes Júnior quanto ao espancamento por militares do presidente do Tribunal de Contas, Francisco José Fadul, e à tortura na cadeia do advogado Pedro Infanda, que contestara a legitimidade do novo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, capitão-de-mar-e-guerra José Zamora Induta.Segundo a generalidade dos partidos da oposição, "estes acontecimentos graves em nada abonam para a credibilidade e boa imagem do país", onde foram marcadas eleições presidenciais para 28 de Junho, na sequência do assassínio do anterior chefe de Estado, João Bernardo Vieira, no dia 2 de Março.Ontem, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, dissera que o assassínio de Nino Vieira e o do Chefe do Estado-Maior General, Tagme Na Waie, sublinhavam a necessidade de se reformarem os sectores guineenses da justiça, da defesa e da segurança.Num relatório enviado ao Conselho de Segurança, Ban Ki-moon pediu à Guiné-Bissau que mantenha o primado do direito e garanta um julgamento justo de todos os réus.Entretanto, o seu representante local, Joseph Mutaboba, condenou o ataque desta semana ao antigo primeiro-ministro Fadul, cuja residência foi vandalizada, dela tendo sido levados alguns valores.
Duas dezenas de partidos da oposição da Guiné-Bissau falaram hoje de uma "perigosa deriva do Estado de direito democrático" e de "situações que deixam vislumbrar a instauração de uma ditadura".Em comunicado de imprensa, 21 partidos exigiram a demissão do Governo de Carlos Gomes Júnior, líder do PAIGC, que acusam de ser incapaz de conduzir devidamente os destinos de um país onde nas últimas cinco semanas se verificaram tanto o assassínio de um Presidente da República e de um chefe militar como agressões a um político e a um advogado.Os signatários deste comunicado declaram-se preocupados com o alegado silêncio do Presidente interino, Raimundo Pereira, e de Carlos Gomes Júnior quanto ao espancamento por militares do presidente do Tribunal de Contas, Francisco José Fadul, e à tortura na cadeia do advogado Pedro Infanda, que contestara a legitimidade do novo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, capitão-de-mar-e-guerra José Zamora Induta.Segundo a generalidade dos partidos da oposição, "estes acontecimentos graves em nada abonam para a credibilidade e boa imagem do país", onde foram marcadas eleições presidenciais para 28 de Junho, na sequência do assassínio do anterior chefe de Estado, João Bernardo Vieira, no dia 2 de Março.Ontem, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, dissera que o assassínio de Nino Vieira e o do Chefe do Estado-Maior General, Tagme Na Waie, sublinhavam a necessidade de se reformarem os sectores guineenses da justiça, da defesa e da segurança.Num relatório enviado ao Conselho de Segurança, Ban Ki-moon pediu à Guiné-Bissau que mantenha o primado do direito e garanta um julgamento justo de todos os réus.Entretanto, o seu representante local, Joseph Mutaboba, condenou o ataque desta semana ao antigo primeiro-ministro Fadul, cuja residência foi vandalizada, dela tendo sido levados alguns valores.
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