Guiné-Bissau: Kumba Ialá é candidato às presidenciais pelo PRS
Bissau, 17 Abr (Lusa) - O antigo Presidente da Guiné-Bissau Kumba Ialá é o candidato do PRS às eleições presidenciais de 28 de Junho, disse à Agência Lusa o porta-voz da segunda força política guineense, Joaquim Batista Correia.
De acordo com Batista Correia, a escolha de Kumba Ialá como candidato do PRS às presidenciais "foi decidida naturalmente" pela comissão política, numa reunião realizada recentemente.
"Os estatutos do partido rezam que o presidente é o candidato às presidenciais. Foi uma decisão que surgiu naturalmente. O dr. Kumba Ialá será o nosso candidato" às presidenciais de 28 de Junho próximo, afirmou o porta-voz do PRS.
Joaquim Batista Correia explicou que, por incompreensão dos estatutos, um dirigente do partido, o deputado Baltazar Cardoso, ainda avançou com uma intenção de candidatura, "mas acabou por ser esclarecido e retirou-se da corrida".
"O deputado Baltazar Cardoso decidiu retirar a sua candidatura e vai apoiar de forma incondicional o nosso candidato", frisou o porta-voz dos "renovadores".
Sobre a data da chegada de Kumba Ialá ao país para apresentar formalmente a sua candidatura junto do Supremo Tribunal de Justiça, Batista Correia disse que "será comunicada oportunamente".
Desde as últimas presidenciais, em 2005, Kumba Ialá decidiu ir viver para o estrangeiro, residindo ora em Marrocos, ora no Senegal, onde estará actualmente.
Esta será a quarta vez que Kumba Ialá se apresentará para uma corrida eleitoral para as presidenciais. Em 1994, disputou a segunda volta contra João Bernardo "Nino" Vieira, saindo derrotado.
Em Janeiro de 2000, Kumba Ialá foi à segunda volta, que acabou por vencer, sendo eleito Presidente. Três anos depois foi deposto por um golpe militar.
Em 2005, apresentou-se ao eleitorado sendo derrotado logo à primeira volta.
Em declarações à Lusa, por telefone, no final de Março, Kumba Ialá disse que estava a reunir apoios políticos e meios "para arrumar a casa para o embate político".
"Ainda estou a estabelecer os meus contactos políticos cá fora e também a buscar meios para arrumar a casa para o embate político", disse Kumba Ialá, a partir de Dacar, Senegal.
Kumba Ialá (que se converteu recentemente ao Islão e mudou o nome para Mohamed Ialá) preferiu, na altura, não esclarecer se tencionava apresentar-se às próximas presidenciais, manifestando apenas a sua disponibilidade.
"Eu sempre disse que para a minha candidatura só dependerá do partido e em parte também de mim próprio", salientou.
"Para mim, particularmente, não quero viver da política como uma profissão, mas como um espaço de trabalho para todos os cidadãos, ao serviço do povo, na base da legalidade, dentro da base da tolerância e diálogo", disse.
De acordo com Batista Correia, a escolha de Kumba Ialá como candidato do PRS às presidenciais "foi decidida naturalmente" pela comissão política, numa reunião realizada recentemente.
"Os estatutos do partido rezam que o presidente é o candidato às presidenciais. Foi uma decisão que surgiu naturalmente. O dr. Kumba Ialá será o nosso candidato" às presidenciais de 28 de Junho próximo, afirmou o porta-voz do PRS.
Joaquim Batista Correia explicou que, por incompreensão dos estatutos, um dirigente do partido, o deputado Baltazar Cardoso, ainda avançou com uma intenção de candidatura, "mas acabou por ser esclarecido e retirou-se da corrida".
"O deputado Baltazar Cardoso decidiu retirar a sua candidatura e vai apoiar de forma incondicional o nosso candidato", frisou o porta-voz dos "renovadores".
Sobre a data da chegada de Kumba Ialá ao país para apresentar formalmente a sua candidatura junto do Supremo Tribunal de Justiça, Batista Correia disse que "será comunicada oportunamente".
Desde as últimas presidenciais, em 2005, Kumba Ialá decidiu ir viver para o estrangeiro, residindo ora em Marrocos, ora no Senegal, onde estará actualmente.
Esta será a quarta vez que Kumba Ialá se apresentará para uma corrida eleitoral para as presidenciais. Em 1994, disputou a segunda volta contra João Bernardo "Nino" Vieira, saindo derrotado.
Em Janeiro de 2000, Kumba Ialá foi à segunda volta, que acabou por vencer, sendo eleito Presidente. Três anos depois foi deposto por um golpe militar.
Em 2005, apresentou-se ao eleitorado sendo derrotado logo à primeira volta.
Em declarações à Lusa, por telefone, no final de Março, Kumba Ialá disse que estava a reunir apoios políticos e meios "para arrumar a casa para o embate político".
"Ainda estou a estabelecer os meus contactos políticos cá fora e também a buscar meios para arrumar a casa para o embate político", disse Kumba Ialá, a partir de Dacar, Senegal.
Kumba Ialá (que se converteu recentemente ao Islão e mudou o nome para Mohamed Ialá) preferiu, na altura, não esclarecer se tencionava apresentar-se às próximas presidenciais, manifestando apenas a sua disponibilidade.
"Eu sempre disse que para a minha candidatura só dependerá do partido e em parte também de mim próprio", salientou.
"Para mim, particularmente, não quero viver da política como uma profissão, mas como um espaço de trabalho para todos os cidadãos, ao serviço do povo, na base da legalidade, dentro da base da tolerância e diálogo", disse.
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