quarta-feira, 4 de março de 2009

NOTÍCIAS






Crise político-militar











Guiné-Bissau: CEDEAO quer segurança efectiva para guineenses
Bissau – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exige que autoridades guineenses imponham uma segurança efectiva no país, de forma a acabar definitivamente com eventuais golpes de Estado e assassinatos.
Uma missão desta organização sub-regional está desde ontem no país, tendo já reunido com Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Júnior e com a Comissão de Chefias militares que gere a actual crise nos quartéis.
Mohamed Ibnn Chambas, chefe da comissão da CEDEAO afirma que esta organização está «firme e determinada» a acompanhar o desenvolvimento da situação na Guiné-Bissau. É nesta perspectiva que a Comunidade dos Estados da África Ocidental promete ajudar a Guiné-Bissau na mobilização dos fundos necessários para que a realização de eleições presidenciais antecipadas, ao abrigo da Constituição guineense, aconteça dentro dos 60 dias previstos

CRIME VIOLENTO


















«Nino» Vieira apresentava golpes profundos de catana
Bissau – O presidente guineense José Bernardo Vieira foi assassinado a tiro por um grupo de militares na segunda-feira mas o corpo apresenta, alegadamente, golpes profundos de catana que revelam a brutalidade do crime.
Fontes que estiveram em casa de «Nino» Vieira, local onde foi assassinado, avançam que este apresenta sinais de um crime executado com extrema violência. O chão e as paredes estariam cobertos de sangue, consequência dos tiros e golpes de catana. O chefe de Estado guineense terá sofrido violentos golpes de catana que o desfiguraram, após ter sido morto a tiro pelos militares fiéis ao chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Tagmé Na Waié, morto no domingo.
O jornal cabo-verdiano «A Semana online» avançou que «Nino» Vieira teria sido «degolado ou decapitado, à maneira balanta, etnia do general Tagma na Waié».
«Nino» Vieira foi assassinado segunda-feira por um grupo de militares depois de, no domingo, um atentado à bomba ter provocado a morte do general Tagmé Na Waié, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. O funeral de Tagmé Na Waié será amanhã e o do presidente guineense segunda-feira

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