Terça-feira 10 de Março de 2009
Guiné-Bissau: Panfleto refere dívida de 48 milhões de dólares
Narcotraficantes ameaçam políticos
- "Nino" Vieira e o general Waié encabeçam a lista de personalidades que colombianos acusam de estar envolvidas no negócio da droga
Nino’ Vieira e Tagmé na Waié lideravam uma lista de dez personalidades da política guineense com a cabeça a prémio, segundo um panfleto alegadamente distribuído, ainda antes da noite dos atentados, pelo cartel colombiano que abastece o mercado de consumo drogas na Guiné-Bissau desde 2005.
No documento, que não está assinado, constam ainda os nomes de Helder Proença (ex-ministro da Defesa), Bubo na Tchuto (ex-chefe de Estado-Maior da Armada), Papa Camará (capitão do Exército), Adolfo Ebouamé (empresário camaronês), Vítor Mandinga (ex-ministro das Finanças), Dionísio Cabi (ex-ministro das Obras Públicas) e Aristides Gomes (ex-primeiro-ministro), estando bem expressa a advertência de que "a mercadoria vale mais do que a vida de qualquer pessoa.
O CM sabe que o panfleto já chegou às mãos de dirigentes partidários e do Governo guineense, embora até ao momento não tenha havido reacção oficial. "Viemos desde a América Latina, não por nossa vontade, mas porque fomos convidados, com todas as garantias", pode ler-se no panfleto, que acrescenta: "Desde que chegámos a Bissau em 2005, realizámos muitas operações em mercadorias equivalentes a 280 milhões de dólares e todos os dias nos era prometido pagarem-nos amanhã, amanhã e amanhã..."
Face ao incumprimento, os alegados autores colombianos do panfleto vão mais longe: "Estes senhores não são sérios, devem-nos 48 milhões de euros. Só nós sabemos os sacrifícios por que passámos da América do Sul até à Guiné-Bissau. Sai-nos caríssimo. Já não operamos em Bissau, mas estes senhores têm de pagar o nosso sacrifício. A nossa mercadoria vale mais de que a vida de qualquer pessoa sem responsabilidade e não interessa se são generais, ministros ou outras personalidades. Queremos de volta a nossa mercadoria ou moeda equivalente." Segundo apurou o CM, as autoridades guineenses pretendem investigar primeiro a autenticidade do documento.
No documento, que não está assinado, constam ainda os nomes de Helder Proença (ex-ministro da Defesa), Bubo na Tchuto (ex-chefe de Estado-Maior da Armada), Papa Camará (capitão do Exército), Adolfo Ebouamé (empresário camaronês), Vítor Mandinga (ex-ministro das Finanças), Dionísio Cabi (ex-ministro das Obras Públicas) e Aristides Gomes (ex-primeiro-ministro), estando bem expressa a advertência de que "a mercadoria vale mais do que a vida de qualquer pessoa.
O CM sabe que o panfleto já chegou às mãos de dirigentes partidários e do Governo guineense, embora até ao momento não tenha havido reacção oficial. "Viemos desde a América Latina, não por nossa vontade, mas porque fomos convidados, com todas as garantias", pode ler-se no panfleto, que acrescenta: "Desde que chegámos a Bissau em 2005, realizámos muitas operações em mercadorias equivalentes a 280 milhões de dólares e todos os dias nos era prometido pagarem-nos amanhã, amanhã e amanhã..."
Face ao incumprimento, os alegados autores colombianos do panfleto vão mais longe: "Estes senhores não são sérios, devem-nos 48 milhões de euros. Só nós sabemos os sacrifícios por que passámos da América do Sul até à Guiné-Bissau. Sai-nos caríssimo. Já não operamos em Bissau, mas estes senhores têm de pagar o nosso sacrifício. A nossa mercadoria vale mais de que a vida de qualquer pessoa sem responsabilidade e não interessa se são generais, ministros ou outras personalidades. Queremos de volta a nossa mercadoria ou moeda equivalente." Segundo apurou o CM, as autoridades guineenses pretendem investigar primeiro a autenticidade do documento.
FÉRETRO DE 'NINO' VIEIRA NO PARLAMENTO
O féretro de ‘Nino’ Vieira está desde ontem em câmara ardente no Parlamento guineense. A poucas horas do funeral, Isabel Romano Vieira, viúva do ex-presidente, continuava sem recuar no desejo de ver o marido enterrado no Mausoléu onde estão os restos mortais de Amílcar Cabral e não no cemitério de Bissau .
O féretro de ‘Nino’ Vieira está desde ontem em câmara ardente no Parlamento guineense. A poucas horas do funeral, Isabel Romano Vieira, viúva do ex-presidente, continuava sem recuar no desejo de ver o marido enterrado no Mausoléu onde estão os restos mortais de Amílcar Cabral e não no cemitério de Bissau .
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