quarta-feira, 11 de março de 2009

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Bissau: O último adeus ao presidente


Filha de Nino pede fim das mortes
  • Desmaios, aplausos e até a queda de centenas de pessoas que tentavam assistir ao funeral marcaram as exéquias fúnebres do ex-presidente

Desmaios, aplausos e uma queda aparatosa de centenas de pessoas que tinham subido a um muro contíguo
ao cemitério municipal marcaram ontem em Bissau as exéquias fúnebres de Nino Vieira. Apesar de alguns terem ficado feridos, o funeral, ao qual assistiriam milhares de guineenses, decorreu sem incidentes.
Marcado para as 11h00, o funeral só teve início três horas depois devido ao atraso de 12 dos 20 filhos de Nino Vieira, que residem em diferentes países e se reuniram em Dakar, capital do Senegal, antes de rumarem a Bissau. Ainda no Parlamento, o presidente interino, Raimundo Pereira, considerou os assassínios de Nino e de Tagmé Na Waie "uma afronta às instituições da República", mas foi o discurso da filha mais velha do ex-
presidente, Elisa, que mais emocionou os presentes: "Tendo ele morrido, vamos parar de nos matar de uma vez por todas."
Rajadas de metralhadoras assinalaram o momento em que todas a multidão se despediu de um dos homens mais importantes da História daquele país.


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