GUINÉ-BISSAU
Voluntários de Coimbra já estão em Varela
FOI ADIADO o regresso dos voluntários conimbricenses, em missão humanitária na Guiné-Bissau. Prevista para ontem, a saída da comitiva da Associação Memórias e Gentes está agora aprazada para a próxima segunda-feira, confirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS Fernando Ferreira.
Ontem, entretanto, os expedicionários chegaram à cidade nortenha de Varela, a escassos quatro quilómetros da fronteira com o Senegal, portanto paredes-meias com o território rebelde de Casamansa. A viagem, desde Bissau, teve uma logística complexa, desde logo pela dificuldade em alugar um camião, imprescindível para o transporte do material do futuro infantário da cidade.
De acordo com Fernando Ferreira, o problema maior da viagem foi a falta de comunicações e, claro, os derradeiros 50 quilómetros da viagem, depois do majestoso Rio Cacheu e da cidade de São Domingos. Um trajecto que durou duas longas horas, por uma estrada de terra e buracos, que passa por três acanhadas e perigosas pontes de madeira.
Em Varela, cidade costeira e piscatória, que tem uma magnífica praia de areia fina, onde os banhistas facilmente se cruzam com dezenas de vacas. Há também uma fortificação, onde os portugueses de seiscentos resistiram e derrotaram uma investida inglesa, comandada pelo próprio Francis Drake.
Ali, o grupo foi recebido por um dos poucos portugueses da região. “A Fátima, que aqui todos conhecem por Fá, é a dona do único resort turístico, que nos oferece o alojamento em condições magníficas”, referiu Fernando Ferreira. Na cidade, porém, falta muita coisa, nomeadamente equipamentos e materiais de apoio às crianças, o que levou a Associação Memórias e Gentes a optar pela disponibilização do recheio para um infantário.
Ontem, entretanto, os expedicionários chegaram à cidade nortenha de Varela, a escassos quatro quilómetros da fronteira com o Senegal, portanto paredes-meias com o território rebelde de Casamansa. A viagem, desde Bissau, teve uma logística complexa, desde logo pela dificuldade em alugar um camião, imprescindível para o transporte do material do futuro infantário da cidade.
De acordo com Fernando Ferreira, o problema maior da viagem foi a falta de comunicações e, claro, os derradeiros 50 quilómetros da viagem, depois do majestoso Rio Cacheu e da cidade de São Domingos. Um trajecto que durou duas longas horas, por uma estrada de terra e buracos, que passa por três acanhadas e perigosas pontes de madeira.
Em Varela, cidade costeira e piscatória, que tem uma magnífica praia de areia fina, onde os banhistas facilmente se cruzam com dezenas de vacas. Há também uma fortificação, onde os portugueses de seiscentos resistiram e derrotaram uma investida inglesa, comandada pelo próprio Francis Drake.
Ali, o grupo foi recebido por um dos poucos portugueses da região. “A Fátima, que aqui todos conhecem por Fá, é a dona do único resort turístico, que nos oferece o alojamento em condições magníficas”, referiu Fernando Ferreira. Na cidade, porém, falta muita coisa, nomeadamente equipamentos e materiais de apoio às crianças, o que levou a Associação Memórias e Gentes a optar pela disponibilização do recheio para um infantário.
Com a saída de Bissau, a Associação Memórias e Gentes afasta-se também do centro das convulsões político-militares que abalaram a Guiné-Bissau. Não obstante, os membros da expedição garantem que nunca passaram por qualquer situação complicada e que tiveram, mesmo, apoio total à sua missão, apesar das naturais restrições que a situação impõe.
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