GUINÉ-BISSAU Escolas e bancos reabrem hoje
Capital regressa à normalidade
A capital da Guiné-Bissau regressou ontem à normalidade, depois dos assassínios do presidente "Nino" Vieira e do chefe das Forças Armadas do país.
À medida que o dia nasceu em Bissau, o número de pessoas a circularem nas ruas aumentou consideravelmente.
Os postos de abastecimento de combustível também reabriram. Na passada segundafeira, só era possível abastecer veículos e adquirir combustível para geradores, fundamentais para o fornecimento de luz eléctrica na cidade, em apenas uma bomba.
As únicas excepções à normalidade foram as escolas e os bancos, que continuaram encerrados, mas com abertura prevista para hoje.
Na Avenida 24 de Setembro, que liga o centro da cidade ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, as patrulhas militares, que controlavam alguns cruzamentos, desapareceram, dando lugar aos habituais polícias de trânsito.
O Presidente "Nino" Vieira foi morto segunda-feira por um grupo de militares na sua residência no centro de Bissau, horas depois de um atentado à bomba ter provocado a morte do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas do país, general Tagmé Na Waié.
Além da morte de Tagmé Na Waié, o ataque à bomba ao Quartel-General do Estado-Maior das Forças Armadas provocou três feridos, que foram entretanto transportados para o Senegal num avião enviado pelas autoridades senegalesas a pedido das Forças Armadas guineenses.
O ataque à residência do Presidente "Nino" Vieira provocou também mais um morto, um assistente pessoal do chefe de Estado guineense, e um ferido, o assessor de imprensa da presidência.
As fronteiras terrestres, marítimas e aéreas da Guiné-Bissau com o Senegal e a Guiné-Conacri foram reabertas ontem, disse à agência Lusa, o director-geral do Serviço de Imigração, Estrangeiros e Fronteiras, Adelino Cabral.
Comunidade portuguesa "está bem"
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, disse ontem acreditar que a situação na Guiné-Bissau "está sob controle", assegurando que a comunidade portuguesa aí residente "está bem".
"Creio que a situção está sob controle. Felizmente a espiral de violência que ocorreu na noite anterior não se repetiu nesta noite. E, a comunidade portuguesa está bem", afirmou Luís Amado, em declarações aos jornalistas em Berlim, onde se encontra integrado na comitiva que acompanha a visita de Estado do Presidente da República à Alemanha, que começou ontem e termina na sexta-feira.
Raimundo Pereira empossado PR interino
O presidente da Assembleia da República da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, assumiu entretanto a chefia de Estado interina do país numa cerimónia que decorreu ontem no Parlamento guineense às 15H00, disse fonte da Assembleia Nacional Popular.
Neste momento, Raimundo Pereira está a presidir ao debate de urgência no Parlamento sobre o Estado da Nação, após os assassínios do Presidente "Nino" Vieira e do chefe das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié.
Os postos de abastecimento de combustível também reabriram. Na passada segundafeira, só era possível abastecer veículos e adquirir combustível para geradores, fundamentais para o fornecimento de luz eléctrica na cidade, em apenas uma bomba.
As únicas excepções à normalidade foram as escolas e os bancos, que continuaram encerrados, mas com abertura prevista para hoje.
Na Avenida 24 de Setembro, que liga o centro da cidade ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, as patrulhas militares, que controlavam alguns cruzamentos, desapareceram, dando lugar aos habituais polícias de trânsito.
O Presidente "Nino" Vieira foi morto segunda-feira por um grupo de militares na sua residência no centro de Bissau, horas depois de um atentado à bomba ter provocado a morte do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas do país, general Tagmé Na Waié.
Além da morte de Tagmé Na Waié, o ataque à bomba ao Quartel-General do Estado-Maior das Forças Armadas provocou três feridos, que foram entretanto transportados para o Senegal num avião enviado pelas autoridades senegalesas a pedido das Forças Armadas guineenses.
O ataque à residência do Presidente "Nino" Vieira provocou também mais um morto, um assistente pessoal do chefe de Estado guineense, e um ferido, o assessor de imprensa da presidência.
As fronteiras terrestres, marítimas e aéreas da Guiné-Bissau com o Senegal e a Guiné-Conacri foram reabertas ontem, disse à agência Lusa, o director-geral do Serviço de Imigração, Estrangeiros e Fronteiras, Adelino Cabral.
Comunidade portuguesa "está bem"
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, disse ontem acreditar que a situação na Guiné-Bissau "está sob controle", assegurando que a comunidade portuguesa aí residente "está bem".
"Creio que a situção está sob controle. Felizmente a espiral de violência que ocorreu na noite anterior não se repetiu nesta noite. E, a comunidade portuguesa está bem", afirmou Luís Amado, em declarações aos jornalistas em Berlim, onde se encontra integrado na comitiva que acompanha a visita de Estado do Presidente da República à Alemanha, que começou ontem e termina na sexta-feira.
Raimundo Pereira empossado PR interino
O presidente da Assembleia da República da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, assumiu entretanto a chefia de Estado interina do país numa cerimónia que decorreu ontem no Parlamento guineense às 15H00, disse fonte da Assembleia Nacional Popular.
Neste momento, Raimundo Pereira está a presidir ao debate de urgência no Parlamento sobre o Estado da Nação, após os assassínios do Presidente "Nino" Vieira e do chefe das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié.
1 comentário:
Embora nunca tenha estado na Guiné, é interessante saber que há um blogue feito por alguém que conheceu o terreno e se mantém actualizado. Acredito que é um país que tem todas as condições para proporcionar à sua população um vida normal, sem guerras internas constantes. Basta quererem. Boa sorte também para este blogue, porque a sua manutenção dá muito trabalho.
J.Soares
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